Antonio Justel Rodriguez

TARDE DE COBRE


…se esta tarde for cobre
e de bronze o vento, as ervas e os gritos das árvores,
Com uma fúria incomum, as hordas de Março lançam seus machados no coração;
Sobre a pedra, depois de rasgar o barulho – em pedaços – a chuva bate e faz barulho;
…numa tarde como esta, as janelas repreendidas e incitadas, um raio de luz distante é um rosto amigo,
um vôo, uma esperança, um brilho de fé, amor e conhecimento infinitos;
…ah, companheiros, ouçam e não haja medo nem festa circular das horas;
todas as tardes de cobre não valem o rumor da vida nem o leve tremor de uma lágrima;
…no meu coração, milhões de lágrimas correm diante destes eixos de março
por mim construído e brandido hoje, e estes, os que você sente ou ouve, são seus duros golpes.
***
Antonio Justel/Orion de Panthoseas
***

All rights belong to its author. It was published on e-Stories.org by demand of Antonio Justel Rodriguez.
Published on e-Stories.org on 11/26/2023.

 
 

Comments of our readers (0)


Your opinion:

Our authors and e-Stories.org would like to hear your opinion! But you should comment the Poem/Story and not insult our authors personally!

Please choose

Previous title Next title

More from this category "General" (Poems in portuguese)

Other works from Antonio Justel Rodriguez

Did you like it?
Please have a look at:


El guardián del agua - Antonio Justel Rodriguez (Lyrics)
Birds of Paradise - Inge Offermann (General)
RENAISSANCE - Mani Junio (General)