Antonio Justel Rodriguez

ARRE, ARRE, CAVALO VELHO



…arre, arre, cavalo velho, tiira, tiiiira…
Você ainda é um cavalo e, embora não saiba,
É preciso também coroar ou cume, aproximar-se do céu e comer fogo e transcender a noite;
Não, já não, assim como acontece com o esforço,
passo, passo não travão e sobe e trota;
vá, mexa-se;
…porque nós, homens, sabemos que quando brilha um cavalo velho, gagueja e voa,
O mundo tem medo de quebrar as suas formas e costuras porque tem medo do incansavelmente fervoroso e vivo,
Depois de uma saudade invulgar, começamos a esperar e a esperar pelo fogo implacável.
de uma grande ressurreição;
…meu querido corpo velho, atravessamos ravinas, caminhos e mares impossíveis;
Ouvimos o gemido de uma rosa e, nada mais íntimo, ah, sabe bem,
A nossa desgraça foi profunda e com cabelos ásperos que nos entristeciam;
… depois aproximamo-nos da nossa serra e, mais uma vez, vamos recordar juntos.
como plantar novamente à sombra com estas poucas e insignificantes pedras vermelhas.
que encontramos entre a alma;
Venha comigo, então, amigo, faça-me este último favor,
Vamos abraçar-nos e ir embora, porque tudo, absolutamente tudo, é de uma só maneira...
***
António Justel/Orion de Panthoseas
https://oriondepanthoseas
***

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Published on e-Stories.org on 10/07/2024.

 
 

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