TARDE DO GRAAL

...e como um pássaro de fogo em chamas,
A alegria brilha e corre pelas colinas vermelhas da tarde e do sangue;
Ah, o coração claro do homem-chuva e mar,
Ah, seus extratos ou bálsamos para a alma,
e oh, oh a rosa diáfana, a branca, a cristalina e pura,
- a noiva -
cálice vívido para o beijo divino e doce ou fogo do espírito;
...porque ali, ali está ela com ele e nele, bela, sublime, fugaz e inconquistada,
apenas, quando o ar vibra e a luz é a clâmide do mundo,
e, também, seu traço e sinal, sua celebração;
...e, tudo, quando os tons carmim-malva emergem e os picos queimam em sublimes âmbares e roxos,
Quando a fé é um dom com sua graça e força, com seu pulso ou batimento cardíaco,
e também quando dá,
e quando limpa, e quando cura e salva,
quando o amor,
quando a beleza é o tímpano imortal dos enxames, dos momentos vivos e das luzes.
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Antonio Justel/Orion de Panthoseas
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